Quem acompanhou a saga da viagem e os problemas enfrentados pela Ranger não deve estar sabendo do restante da historia, por isso vou relatar afinal que diabos aconteceu…

Como sabem, em San Antonio Oeste/Las Grutas – Argentina, a carcaça da caixa de câmbio da Ranger rachou inexplicavelmente. Após retirada a caixa, ressoldada e recolocada seguimos viagem. 700 km a frente a caixa rachou novamente.

Tivemos que comprar uma nova carcaça da caixa em Comodoro Rivadavia. Seguimos viagem e o problema de vazamento continuou. Apesar disso seguimos rodando quase 8 mil km apenas completando de óleo a cada  600 a 700 km.

Ao chegar no Brasil Levei a Ranger ao mecânico e após retirada a caixa foram verificadas novas rachaduras em outros 3 lugares. Internamente a caixa estava com um rolamento ruim, sincronizados de quarta e quinta comprometidos e um pequeno desgaste no eixo piloto.

Resolvidos estes problemas a caixa foi soldada então a fechamos e ela foi recolocada. Após um mês de$$$te serviço, novo vazamento do óleo da caixa…

Retornei ao mecânico. Fomos buscar outras opiniões. Ao levantarem a Ranger no elevador e fazer uma vistoria apurada na parte de baixo o mecânico constatou o problema: O cardã traseiro tinha uma batida com um belo afundamento e por isso estava desbalanceado e vibrando. Por isso o conjunto da caixa era forçado e a carcaça rachava.

Dai vem outro problema… cardã de Ranger é de alumínio e não dá balanceamento depois de alguma avaria. Resultado: tive de comprar um novo cardã, desta vez de ferro, para trocar.

Fechando a conta das duas idas ao mecânico, já se foram R$  3.650,00.

Detalhe, a batida no cardã foi quando eu, 2 meses antes de viajar, quis passar por dentro de um riozinho e não vi uma pedra submersa que bateu no cardã…

Ou seja, antes de viajar, verifiquem o cardã, principalmente se estiver sentindo uma leve vibração diferente na caminhonete.

Um abraço.